Descanse em paz Paloma: Mulher morre ao fazer algo que todas as mulheres fazem diariamente, todo cuid… Ver mais
Na manhã de terça-feira, 26 de novembro, a cidade de São Paulo foi palco de uma tragédia envolvendo um procedimento estético que acabou resultando na morte de Paloma Lopes Alves, uma mulher de 31 anos. Ela passou mal enquanto realizava um procedimento de hidrolipo, um tratamento estético para remoção de gordura localizada, em uma clínica na Avenida Conselheiro Carrão, na Zona Leste.
De acordo com as informações preliminares, um paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento e foi facilmente socorrido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, infelizmente, não resistiu aos complicados quadro e chegou sem vida ao Hospital Municipal do Tatuapé.
O caso foi registrado como morte suspeita pela polícia e está sendo investigado, enquanto os familiares e amigos de Paloma aguardam respostas sobre as situações que levaram à sua morte. Segundo o marido da vítima, Everton Silveira, ele estava presente na clínica no momento do ocorrido e dos relatos que o atendimento prestado foi extremamente demorado.
Ele descreveu o momento como angustiante, afirmando que não foi informado sobre o que estava acontecendo com sua esposa e que houve uma demora específica para que o Samu fosse acionado. Everton também relatou que, ao chegar ao hospital, os médicos tentaram reanimar Paloma, mas infelizmente ela não resistiu e faleceu.
De acordo com o relato de Everton, Paloma havia ido à clínica Maná Day, especializada em procedimentos estéticos, com a intenção de fazer uma hidrolipo na região das costas e abdômen. O procedimento, realizado pelo médico Josias Caetano, havia sido agendado para o período da manhã e, inicialmente, ela teria previsão de alta no final da tarde.
No entanto, algo deu errado durante o procedimento, resultando em emergência médica que levou à parada cardíaca e à morte do paciente.
O procedimento de hidrolipo, que consiste na remoção de gordura localizada com o auxílio de líquidos e tecnologias como a lipoaspiração, pode envolver riscos, como qualquer outro procedimento cirúrgico.
No entanto, espera-se que clínicas e médicos sigam rigorosamente as orientações de segurança e atendam aos protocolos adequados, garantindo a saúde e o bem-estar dos pacientes. O caso de Paloma está sendo investigado pelas autoridades, que busca entender se houve falhas nos cuidados prestados ao paciente ou negligência por parte dos profissionais envolvidos.
A defesa do médico Josias Caetano foi procurada pela TV Globo e pelo portal g1, mas, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o caso. Alega-se que o profissional deve se pronunciar até o dia seguinte, esclarecendo sua versão dos fatos. No entanto, a família de Paloma já expressou indignação com a forma como o atendimento foi prolongado e espera uma investigação transparente para que a verdade venha à tona e as responsabilidades sejam atribuídas, caso necessário.
A situação gerou grande repercussão nas redes sociais, onde amigos e familiares de Paloma expressaram suas condolências e pedem justiça. Segundo Everton, sua esposa não conheceu o médico pessoalmente antes do procedimento, e o primeiro contato com ele ocorreu apenas no dia da realização do tratamento estético.
Além disso, o pagamento do procedimento foi feito via transferência bancária, no valor de R$ 10 mil, para uma empresa vinculada ao nome do médico. Esse detalhe também levanta questionamentos sobre a transparência e os cuidados oferecidos pela clínica e pelo profissional.
Em seu relato, Everton deixa claro que está em busca de justiça pela morte de Paloma e quer respostas sobre o que realmente aconteceu.
Para ele, a demora no atendimento e a falta de informações durante o ocorrido são indicativos de que ocorreu uma falha grave no processo, que, se tivesse sido corrigida, poderia ter evitado o trágico desfecho. O marido da vítima afirma que o caso é uma “situação muito triste” e que a dor pela perda de sua esposa é indescritível, especialmente em um contexto onde ele acredita que houve negligência no atendimento prestado à sua companheira.
O caso de Paloma Lopes Alves destaca a importância de se escolher com muito cuidado os profissionais e as clínicas que realizam procedimentos estéticos, além de reforçar a necessidade de garantir que todos os protocolos de segurança sejam seguidos à risco. A morte de Paloma não é apenas uma grande perda para sua família, mas também um alerta para a necessidade de um controle mais rigoroso das práticas realizadas nessas clínicas.
À medida que a investigação avança, a população espera por respostas claras e justas, para que incidentes como este não se repitam.
Em um momento de grande dor e indignação, a família de Paloma continua a buscar justiça e a exigir esclarecimentos sobre as situações que levaram à morte da jovem mulher.
A expectativa é que ajudem as investigações a esclarecer se houve erros médicos ou falhas no atendimento e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados por essa tragédia.