Davi faz pergunta ridícula a idoso na enchente e é detonado na web – Vídeo
Na última quinta-feira (09), o ex-participante do Big Brother Brasil Davi Brito gerou controvérsia ao tentar entrevistar uma vítima das enchentes no Rio Grande do Sul durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A atitude do campeão do BBB 24 provocou indignação entre os internautas.
Imagens que se tornaram virais mostram o momento em que, dentro de um barco, o baiano se vira para trás e faz uma pergunta indiscreta a um senhor recém-resgatado, que ainda está dentro d’água, usando apenas uma boia.
“Como é que o senhor se sente nesse momento de ver toda essa situação acontecer?”, dispara o ex-motorista de aplicativo. A vítima, por sua vez, sequer responde à pergunta. Então, Davi muda de assunto: “Onde é que está o cachorro? Vamos pegar o cachorro”.
A situação viralizou nas redes sociais e deu o que falar – a falta de sensibilidade do ex-BBB foi o principal tópico entre as críticas. “Aí você pensa: ‘Não, a pessoa não pode ser tão sem noção assim’. Mas, sim, ela pode”, disse um internauta. “Especulação da desgraça. O cara sendo resgatado todo fdd* e ele querendo fazer entrevista”, disparou outra. Já uma terceira ressaltou: “Turista de tragédia”.
É importante observar que esta não é a primeira vez que Davi Brito causa desconforto devido à sua conduta durante o trabalho voluntário no Rio Grande do Sul. Anteriormente, moradores locais ficaram irritados com o ex-BBB ao tentar gravar vídeos em meio aos locais de resgate.
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As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul são resultado da combinação de um evento climático sem precedentes e da negligência das autoridades, especialmente diante de sinais prévios que indicavam a possibilidade de uma grande tragédia.
Os primeiros alertas de chuva intensa foram emitidos em 21 de abril, quando o MetSul previu “episódios sucessivos de chuva no estado, com volumes significativos em algumas áreas”. Estimava-se que a precipitação acumulada poderia chegar a até 200 mm em determinados pontos, entre o final de abril e o início de maio.
Quatro dias depois, o MetSul emitiu um novo alerta, advertindo sobre o risco de uma situação semelhante à ocorrida em 2023. O instituto alertou que as chuvas poderiam persistir por vários dias, atingindo até 300 mm e ultrapassando a média de precipitação esperada para dois meses em apenas sete dias. Paralelamente, uma onda de calor no centro do país estava direcionando umidade para o sul.
Quatro dias após o alerta inicial, o MetSul emitiu um aviso sobre o risco de uma situação semelhante à ocorrida em 2023. No comunicado, o instituto alertou que as chuvas poderiam persistir por vários dias, atingindo até 300 mm e superando a média de precipitação esperada para dois meses em apenas sete dias. Paralelamente, uma onda de calor no centro do país estava direcionando umidade para o sul.
Em 27 de abril, as cidades de Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre registraram os primeiros alagamentos. Três dias depois, Sebastião Melo (MDB), prefeito de Porto Alegre, anunciou a abertura dos primeiros abrigos na cidade, enquanto as primeiras mortes decorrentes das chuvas foram registradas. O Governo do Estado também montou um gabinete de crise para lidar com a situação emergencial.