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Na tarde de sexta‑feira, 31 de janeiro, um episódio trágico abalou o Centro de Teresina, capital do Piauí. Um homem – cuja identidade vem sendo preservada pelas autoridades para resguardar a família – morreu enquanto se encontrava em um quarto de uma conhecida casa de prostituição da região central da cidade.
Segundo relato de uma funcionária do estabelecimento, o cliente passou mal subitamente no momento em que mantinha relações sexuais, causando alvoroço entre funcionários e frequentadores.
Tão logo perceberam que a situação fugia ao controle, funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A equipe chegou em poucos minutos, mas, apesar das tentativas de reanimação, os socorristas constataram que o idoso já não apresentava sinais vitais. O óbito foi declarado no local, levando‑se em conta parâmetros de ausência de pulso, respiração e resposta neurológica.
Em meio à comoção, surgiram as primeiras informações sobre possíveis fatores que teriam precipitado o mal‑estar.
Pessoas presentes relataram aos profissionais de saúde e aos policiais que o homem havia ingerido bebida alcoólica antes de subir ao quarto, além de ter tomado, supostamente, uma medicação não especificada. Alguns frequentadores falaram inclusive em comprimidos utilizados para disfunção erétil, mas a natureza exata do fármaco – bem como sua dosagem – ainda não foi confirmada oficialmente.
A interação entre álcool e determinados medicamentos pode acarretar sobrecarga cardiovascular, arritmias ou queda abrupta de pressão, circunstâncias que frequentemente elevam o risco de eventos fatais, sobretudo em indivíduos com histórico de doenças do coração. Entretanto, até o momento, não há evidência conclusiva de que esses elementos tenham contribuído diretamente para o desfecho.
Diante da morte inesperada em ambiente privado, a Polícia Militar isolou a cena até a chegada de peritos do Departamento de Polícia Técnico‑Científica. Os peritos realizaram levantamento fotográfico, coleta de vestígios e entrevistas preliminares com funcionários e demais testemunhas, procedimento padrão em casos de morte sem causa evidente fora de unidade hospitalar.
Em seguida, o corpo foi removido ao Instituto de Medicina Legal (IML) para necropsia. Os médicos legistas irão avaliar fatores como estado do coração, presença de alterações em órgãos vitais, sinais de infarto agudo do miocárdio ou hemorragia cerebral, além de coletar amostras de sangue e urina para exames toxicológicos.
A previsão é de que laudo pericial preliminar fique pronto em até dez dias, podendo ser prorrogado caso sejam necessários exames complementares. Somente após a conclusão do IML será possível esclarecer se o consumo de álcool, a suposta medicação ou condições pré‑existentes – como hipertensão ou cardiopatia – foram determinantes para a morte.
O caso reacende discussões sobre riscos associados ao uso indiscriminado de fármacos, especialmente aqueles destinados a disfunção erétil, quando combinados com álcool ou em pacientes com histórico cardiovascular não avaliado. Especialistas em cardiologia alertam que homens acima de 60 anos devem realizar acompanhamento médico regular e submeter‑se a avaliação clínica antes de utilizar substâncias que podem alterar a dinâmica circulatória.
Enquanto isso, o estabelecimento onde ocorreu o fato retomou as atividades, embora sob clima de consternação. A gerência afirmou colaborar integralmente com as autoridades e frisou que nunca havia registrado incidente semelhante. Familiares da vítima, informados pela polícia, aguardam agora o resultado dos exames para compreender as circunstâncias da perda repentina.