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Homem vive com corpo da mãe por quatro anos na Argentina; polícia investiga o caso

Um caso chocante foi registrado em La Plata, cidade localizada na Argentina, onde um homem de 47 anos conviveu com o corpo da própria mãe durante aproximadamente quatro anos. A polícia local abriu uma investigação para apurar os motivos que levaram o filho a esconder o cadáver por tanto tempo.

As autoridades trabalham com duas hipóteses principais: uma possível motivação financeira para manter o corpo oculto, ou a existência de distúrbios psicológicos graves que possam ter influenciado sua decisão.

A mulher, identificada como Marta Durand, faleceu em novembro de 2021, aos 77 anos de idade. A causa da morte foi um infarto, segundo as informações iniciais divulgadas.

No entanto, ao invés de comunicar imediatamente os serviços de emergência ou acionar a polícia, seu filho optou por não relatar o falecimento. Ele manteve o corpo dentro da residência onde ambos moravam, sem realizar nenhum tipo de denúncia ou providência legal.

A situação só veio à tona recentemente, após a visita de um irmão de Marta, que não tinha contato com ela há aproximadamente dez anos. Preocupado com o longo período de silêncio e sem notícias da irmã, ele resolveu ir pessoalmente até a casa em que ela residia, situada em um bairro residencial de La Plata. Ao chegar ao local, o homem foi surpreendido ao encontrar seu sobrinho e, em um dos cômodos da casa, o corpo em avançado estado de decomposição.

O caso foi denunciado imediatamente às autoridades. A cena chamou atenção tanto pela condição em que o cadáver foi encontrado quanto pela naturalidade com que o filho vivia no mesmo ambiente. A notícia foi divulgada pelo portal de notícias local 0221 nesta segunda-feira (12) e rapidamente repercutiu em toda a imprensa argentina.

O Ministério Público argentino determinou a realização de uma autópsia no corpo de Marta Durand para confirmar oficialmente a data e a causa da morte.

Os exames também deverão descartar qualquer sinal de violência ou indício de crime. As autoridades não descartam a possibilidade de apresentar acusações formais contra o filho da falecida, podendo enquadrá-lo nos crimes de

omissão de denúncia de falecimento e ocultação de cadáver.

Além disso, os investigadores trabalham para entender se havia algum benefício financeiro em manter a mãe como “viva” nos registros, como aposentadoria, pensão ou outro tipo de auxílio estatal. O comportamento do homem está sendo analisado por especialistas da polícia e por profissionais da área de saúde mental, que deverão emitir um laudo psicológico para ajudar na avaliação do caso.

A vizinhança, que convivia com o homem, afirmou que ele raramente era visto fora de casa e tinha uma rotina considerada reclusa. O caso levanta questionamentos sobre isolamento social, saúde mental e o papel das redes de apoio familiar. A investigação continua em andamento.

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