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Mɒrre uma das siamesas de São Paulo separadas em Goiás após cor…Ver mais

Recentemente, uma história de luta e superação emocionou o Brasil. O perfil das gêmeas Kiraz e Aruna, no Instagram, publicou uma mensagem comovente: “Descanse em paz, filha!”. Essa frase triste foi divulgada após um longo e exaustivo processo cirúrgico, que começou em um dia e se prolongou até o seguinte, culminando em uma cirurgia de separação que durou impressionantes 19 horas.

A Complexidade da Cirurgia
As gêmeas, com apenas 1 ano e 6 meses, estavam unidas pelo abdômen, tórax e bacia. O procedimento para separá-las foi um marco da medicina, envolvendo uma equipe multidisciplinar composta por 50 profissionais, entre eles, 16 especialistas, incluindo quatro anestesistas e médicos de várias áreas.

O planejamento dessa cirurgia começou a ser feito há seis meses, com uma operação de pré-separação que consistiu na colocação de expansores de pele.

O custo total da operação ultrapassou R$ 2 milhões, todos custeados pelo SUS, mostrando o compromisso e a relevância que o sistema de saúde brasileiro atribui a casos tão delicados.

O cirurgião responsável, Zacharias Calil, descreveu o procedimento como extremamente complexo, destacando que apenas a remoção da terceira perna das gêmeas levou cerca de três horas. Esse detalhe evidencia a intricada natureza da cirurgia e o cuidado extremo exigido para realizar tal intervenção.

Desafios e Complicações
Depois da cirurgia, as meninas enfrentaram desafios. Elas apresentaram febre alta e tiveram que ser entubadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O hospital, em nota ao G1, informou que o protocolo de morte encefálica de Kiraz estava em avaliação, enquanto o estado de saúde de Aruna ainda não havia sido divulgado.

Essa situação gerou tristeza e preocupação entre familiares e amigos.

O Processo Cirúrgico e suas Implicações
O médico Zacharias explicou que a divisão dos órgãos provoca uma intensa resposta inflamatória nos corpos das gêmeas. “Imagine ter que dividir o intestino, as bexigas e retirar uma perna.

Tudo isso causa uma grande reação no organismo”, afirmou ele em entrevista. Além disso, o fígado das gêmeas apresentou características inesperadas, sendo descrito como um tumor que dividia os dois lados, o que dificultou ainda mais a operação.

Kiraz e Aruna, que são de Igaraçu do Tietê, em São Paulo, foram acompanhadas desde o começo de suas vidas pelo médico Zacharias Calil, que também é deputado.

O planejamento do procedimento levou mais de um ano, incluindo consultas frequentes e visitas hospitalares para monitorar o crescimento e a saúde das meninas.

Uma Jornada de Esperança
As gêmeas eram classificadas como esquiópagas triplas, um tipo raro de geminação que envolve a união de partes do corpo e vários órgãos vitais.

Esse caso é um dos mais complexos já documentados, e a luta por suas vidas tem sido um símbolo de esperança e força.

Reflexões Finais
A história de Kiraz e Aruna revela a força do espírito humano diante das adversidades. Enquanto a equipe médica batalhava para salvar as meninas, a família e a comunidade se uniram em orações e apoio.

Essa jornada não é apenas sobre sobrevivência, mas sobre resiliência e amor incondicional.

Ao refletirmos sobre essa história, somos lembrados da importância da saúde, do amor e do suporte mútuo em momentos difíceis. O futuro é incerto, mas a esperança e a fé permanecem firmes nos corações de todos que acompanham essa trajetória.

Se você se sente tocado por essa história, considere compartilhar suas reflexões ou deixar uma mensagem de apoio. Juntos, podemos espalhar esperança e amor

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