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‘ÁUDIOS DE PARTIR O CORAÇÃO’: Últimas palavras ditas pela jovem Vitória vai te deixar em choque. Ela pediu para não m… ver mais

A polícia está empenhada em capturar o ex-namorado de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que foi encontrada morta com indícios de tortura em uma área florestal em Cajamar, na Grande São Paulo. A jovem estava desaparecida há uma semana.  O que ocorreu  A Justiça determinou a prisão temporária do suspeito devido a contradições em seu depoimento à polícia. Ele é considerado foragido.

O delegado Aldo Galiano, da seccional local, revelou em entrevista à TV Globo que já foram ouvidas 14 pessoas e, ao confrontar os relatos, ficou evidente que o rapaz não estava alinhado com a cronologia dos acontecimentos.   Embora ele ainda não seja investigado diretamente como autor do homicídio de Vitória, há suspeitas de que ele possa ter conhecimento sobre o crime.

“Talvez ele não tenha sido o executor, mas sabia que algo aconteceria com ela. Estamos reunindo informações sobre as comunicações dela para entender melhor a situação”, explicou Galiano. A identidade do foragido permanece em sigilo, já que o caso está sob segredo de Justiça.

O delegado destacou que existem grandes inconsistências nas declarações do suspeito quando comparadas aos fatos apurados pela investigação. “Os horários que ele menciona não coincidem com os depoimentos das outras testemunhas. Ele precisa esclarecer isso”, ressaltou.  Na quarta-feira (26), Vitória saiu do seu trabalho em um restaurante de um shopping e pegou um ônibus rumo à sua casa, mas não chegou ao destino.

Durante o trajeto, ela expressou a uma amiga seu medo de estar sendo seguida.  Antes de desaparecer, ela tentou contatar seu ex-namorado para pedir que ele a buscasse no ponto de ônibus próximo à sua residência, mas ele não atendeu suas ligações. “Ela pediu ajuda, o que sugere que estava assustada”, disse o delegado Galiano. Geralmente, Vitória fazia esse percurso acompanhada pelo pai, mas naquele dia, como o carro da família estava na oficina mecânica, ela precisou ir sozinha a pé.

“Foi uma série de coincidências terríveis ou não”.  O ex-namorado alegou à polícia que estava em um encontro e por isso não viu as mensagens enviadas por Vitória. “Ele afirmou que estava com uma menor de idade durante esse encontro e ela também foi ouvida”.

O delegado não descartou a possibilidade de novos pedidos de prisão. Testemunhas informaram à polícia terem avistado um carro com quatro homens seguindo a jovem após ela descer do ônibus e caminhar em direção à sua casa.  “Creio que por conta da brutalidade do crime, é improvável que uma única pessoa tenha conseguido realizá-lo sozinha. Quem perpetrar esse ato conhece bem a região; o local onde o corpo foi encontrado só pode ser acessado por quem tem familiaridade”, declarou Aldo Galiano.

  A polícia suspeita que se trate de um crime motivado por vingança e possivelmente relacionado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). O delegado acredita que Vitória foi mantida em cativeiro antes de ser torturada. Seu corpo foi encontrado decapitado e com os cabelos raspados, além das mãos envoltas em um saco plástico para evitar a coleta de DNA dos possíveis assassinos.

“Existem fortes indícios da participação de uma organização criminosa nesse caso. Há uma presença do PCC na área, inclusive na favela onde ela demonstrou preocupação com duas pessoas no ônibus”.  Imagens capturadas mostram Vitória saindo do trabalho e caminhando até um ponto de ônibus na noite do dia 26.

Em mensagens trocadas pelo WhatsApp com uma amiga, ela menciona dois rapazes nas proximidades e expressa seu medo. A amiga sugere que ela tire fotos deles, mas Vitória hesita por receio de ser vista.  Após pegar o ônibus, ela informa que um dos rapazes também embarcou no coletivo. Quando questionada se ele a está seguindo, responde: “Espero que não”. Logo depois, comunica que desembarcou e ficou aliviada ao perceber que ele continuou no ônibus.

Testemunhas relataram à polícia terem visto um carro com quatro homens perseguindo a jovem após ela descer do transporte.  A última vez que a adolescente foi vista foi no bairro Ponunduva, onde reside sua família. Na ocasião, ela usava uma camiseta cinza, calça legging preta, tênis branco e carregava uma sacola pink.  Em caso de violência, denuncie  Se você testemunhar situações de agressão contra mulheres, ligue para 190 e faça a denúncia.

 Os casos de violência doméstica frequentemente envolvem parceiros ou ex-parceiros das vítimas; no entanto, a Lei Maria da Penha também se aplica a agressões cometidas por familiares.  Denúncias podem ser feitas pelo telefone 180 — Central de Atendimento à Mulher — ou pelo Disque 100, dedicado à apuração de violações dos direitos humanos.

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