Menino de 2 anos mata a mãe atirando nela dentro do quarto enquanto ela pegava o p… Ver mais
Um trágico incidente ocorrido na Califórnia, Estados Unidos, envolveu uma criança de apenas dois anos, constatada na morte de sua mãe, Jessinya Mina, de 22 anos. O caso aconteceu na última sexta-feira, 6, mas só veio a público na terça-feira, 10.
De acordo com informações do Departamento de Polícia de Fresno, uma criança teria encontrado uma arma de fogo em um cômodo da casa e, acidentalmente, disparada contra sua mãe.
A arma pertence ao namorado da vítima, Andrew Sanches, de 18 anos.
Ele prestou depoimento às autoridades e relatou que o objeto estava desprotegido no local. O caso levanta questões sobre a segurança no manuseio e armazenamento de armas, especialmente em residências com crianças.
As investigações continuam para determinar as circunstâncias exatas da tragédia e eventuais responsabilidades legais.
Acusações contra Andrew Sanchez, namorado da vítima
Sanchez deixou a arma 9mm carregada em um espaço de fácil acesso para a criança, relata a polícia norte-americana. Ao ter contato com o objeto, o menino atingiu a parte superior do corpo da mãe e a vítima não resistiu aos ferimentos.
Após prestar depoimento, Andrew Sanchez, de 18 anos, foi detido na Cadeia do Condado de Fresno em 6 de dezembro, mas foi liberado sob fiança três dias depois, em 9 de dezembro. Ele agora enfrenta acusações de perigo infantil e armazenamento negligente de arma de fogo, segundo a polícia local.
A irmã de Jessinya Mina, em entrevista à ABC, expressou profunda indignação e responsabilizou Sanchez pelo ocorrido. “Por causa do descuido do namorado, da sua arrogância, da sua irresponsabilidade e de negligenciar o desejo da minha irmã de nunca ter uma arma em casa, ela se foi para sempre”, disse, destacando que Jessinya era contra a presença de armas no lar.
Além de seu filho de dois anos, que disparou acidentalmente a arma, Jessinya também era mãe de um bebê de apenas oito meses. Ambas as crianças estão sob os cuidados de familiares após a tragédia.
O caso destaca a gravidade de negligências envolvendo armas de fogo e reacende discussões sobre a responsabilidade de proprietários de armas e os impactos devastadores que decisões irresponsáveis podem ter em famílias.