Mãe e filha que morreram em um acidente de carro em São João do Sul, no Sul de Santa Catarina, estavam voltando para a casa depois de passar o carnaval em uma praia de Imbituba, no litoral do estado, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O motorista foi levado ao hospital.
Uma trágica ocorrência na BR-101, em São João do Sul, acabou por interromper a jornada de retorno de uma família a Porto Alegre após as festividades carnavalescas em Santa Catarina. A gravidade do acidente capturou a atenção dos brasileiros que acompanharam a narrativa por meio das plataformas de redes sociais.
Paula Almeida Barbosa, com 38 anos, e sua filha Isabela Almeida, uma criança de apenas 4 anos, perderam a vida quando o veículo em que estavam saiu da pista e capotou na manhã do dia 14 de fevereiro, quarta-feira.
O fatídico acidente, ocorrido por volta das 6h45, deixou a comunidade local e os colegas de Paula, que desempenhava a função de analista de marketing na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em estado de profundo choque. A equipe da referida instituição acadêmica expressou sua profunda tristeza diante da perda da estimada colega.
O motorista do veículo, que era também o pai de Isabela e marido de Paula, conseguiu sobreviver ao acidente e foi hospitalizado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) levanta a hipótese de que o excesso de velocidade ou a fadiga ao volante possam ter contribuído para esse trágico desfecho, embora seja importante notar que a rodovia encontrava-se seca no momento do ocorrido.
A despedida das vítimas está agendada para ocorrer em Porto Alegre, cidade onde a família residia, configurando um momento de intenso luto e reflexão acerca da fragilidade da existência. Este incidente serve como um doloroso lembrete dos perigos nas estradas, especialmente em períodos de grande movimentação, como o carnaval.
A investigação sobre as circunstâncias exatas do acidente continua, com a expectativa de que mais detalhes possam emergir, proporcionando respostas e, talvez, contribuindo para a prevenção de futuras tragédias rodoviárias.
A BR-101 é uma extensa rodovia longitudinal brasileira, com início no município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte, e término em São José do Norte, no Rio Grande do Sul. Juntamente com a BR-116, ela constitui um dos principais eixos rodoviários do país, abrangendo uma extensão total de 4.650 quilômetros.
Construída pelo Exército nas décadas de 1950 e 1960, essa rodovia percorre doze estados ao longo do litoral brasileiro, conectando cidades estratégicas como Florianópolis, Vitória, Maceió, João Pessoa, Recife e Natal.
Em determinadas áreas metropolitanas, a via é duplicada, destacando-se o trecho totalmente duplicado entre Osório e Curitiba, bem como em toda a extensão do estado de Pernambuco. Diversas denominações regionais são atribuídas à BR-101, tais como Rodovia Rio–Santos, Rodovia Rio–Vitória e Rodovia do Contorno.
Embora teoricamente seja a maior rodovia do Brasil, alguns de seus trechos são compartilhados com outras rodovias federais. A BR-101 segue de norte a sul ao longo praticamente de todo o litoral leste do Brasil, abrangendo desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
Inicialmente, existia uma lacuna no trajeto entre os municípios paulistas de Peruíbe e Garuva (Santa Catarina). Nesse trecho não construído, a BR-101 se sobrepõe às rodovias BR-116 e BR-376. Esses segmentos são incluídos na quilometragem total da rodovia pelo Ministério dos Transportes.
Em março de 2011, a possibilidade de construção do trecho paranaense foi novamente discutida, principalmente devido às fortes chuvas que causaram impactos nas rodovias BR-376 e BR-277. Contudo, o projeto enfrentou obstáculos, uma vez que invadiria áreas de proteção da Mata Atlântica, que salvaguardam o maior remanescente desse bioma no Brasil. O projeto, até o momento, não foi efetivamente iniciado.
