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Jovem escrivã tira a própria vida após sofrer assédio no ambiente de trabalho

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está atualmente conduzindo uma investigação sobre as denúncias de assédio e a morte de Rafaela Drumond, uma escrivã de 31 anos que trabalhava em uma delegacia em Carandaí. Aldair Divino Drumond, pai de Rafaela, concedeu uma entrevista à TV Integração para abordar o caso.

Segundo informações do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG), Rafaela havia sido vítima de assédio moral e abuso, além de estar sobrecarregada de trabalho. Na sexta-feira à noite, seus pais a encontraram sem vida em um distrito de Antônio Carlos, sendo o caso registrado pela Polícia Militar como suicídio.

O pai de Rafaela mencionou ter percebido mudanças em seu comportamento nos últimos três meses. Ela estava mais concentrada e tensa devido aos estudos para um concurso que ela almejava.

Aldair Drumond expressou sua profunda perplexidade diante dessa tragédia, afirmando que sua filha era uma jovem vibrante, com um emprego estável, e ele simplesmente não consegue compreender o que a levou a tomar essa decisão devastadora de tirar a própria vida. Ele espera sinceramente que o caso seja esclarecido e destacou sua confiança no trabalho da Polícia Civil, instituição pela qual sua filha nutria esperanças e sonhava em seguir carreira.

Segundo informações do Sindep, Rafaela entrou em contato com o departamento jurídico do sindicato na semana anterior ao seu falecimento, relatando o assédio que vinha sofrendo no ambiente de trabalho. O sindicato assegura que o conteúdo da denúncia será mantido em sigilo.

Raquel Faleiro, diretora do Sindep, informou que outras denúncias também foram recebidas e que uma visita técnica já estava em andamento para a Regional onde Rafaela exercia suas funções. Infelizmente, não houve tempo hábil para intervir antes dessa tragédia ocorrer.

O caso de Rafaela Drumond traz à tona questões cruciais sobre assédio no local de trabalho e destaca a necessidade de uma investigação completa para esclarecer os eventos. É imperativo que as denúncias sejam tratadas com seriedade e que medidas eficazes sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar dos funcionários.

Todo tipo de assédio são problemas sérios que podem ter um impacto profundo na vida das vítimas, levando a consequências trágicas, como ocorreu no caso de Rafaela. É essencial que as instituições estejam preparadas para lidar com essas situações, promovendo um ambiente de trabalho saudável, livre de abusos, e implementando sistemas eficazes de denúncia e proteção.

A sociedade como um todo deve estar atenta e comprometida na luta contra o assédio, apoiando as vítimas e exigindo a implementação de medidas preventivas e punitivas adequadas.

É fundamental fortalecer a cultura de respeito e igualdade nos locais de trabalho, de forma a evitar que qualquer pessoa passe pelo sofrimento e pelas consequências devastadoras do assédio. A trágica morte de Rafaela Drumond é uma triste evidência de que o assédio não pode ser tolerado e deve ser combatido em todas as suas formas, com o objetivo de assegurar a segurança de todos os trabalhadores.

Infelizmente todos os dias em todo o mundo e principalmente no Brasil, mulheres são vítimas de assédios, dos mais diversos tipos, principalmente no ambiente de trabalho, e muitas vezes praticados por seus superiores. Uma triste estatística, que mostra um lado obscuro dentre os seres humanos, na grande maioria os homens.

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