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Um voo de rotina termina em desastre; causas ainda são investigadas por autoridades aeronáuticas

Na tarde do último sábado (26), um trágico acidente aéreo interrompeu bruscamente a rotina pacata de uma propriedade rural entre Araraquara e o distrito de Bueno de Andrada, no interior de São Paulo.

Um avião ultraleve, modelo MXL IIA, caiu pouco depois de decolar de um aeródromo na região. O acidente vitimou fatalmente Renato Souza Filho, de 55 anos, piloto experiente e conhecido na aviação leve da região.

O voo: decolagem, reabastecimento e tragédia iminente

A aeronave partiu de Jaboticabal com destino final ao Centro de Aviação de Araraquara. Durante o trajeto, o piloto realizou uma parada estratégica para reabastecimento. Tudo parecia correr dentro da normalidade, até que, minutos após a decolagem, o avião perdeu altitude e colidiu com o solo na região do bairro Parque Tropical — uma distância de apenas 600 metros do local de pouso planejado.

Apesar da tentativa de completar o percurso com segurança, a queda foi inevitável e fatal. Renato Souza Filho não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Um piloto experiente em missão de entrega

Renato estava em missão de translado, conduzindo a aeronave para o verdadeiro proprietário.

Segundo informações preliminares, ele havia realizado recentemente voos semelhantes, demonstrando segurança e domínio da máquina.

A aeronave havia passado por manutenção recente no “velame”, a cobertura têxtil que envolve as asas e tem papel fundamental na aerodinâmica do ultraleve.

As autoridades investigam se essa intervenção pode ter contribuído para o acidente.

Resgate, perícia e investigação

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil foram rapidamente mobilizadas. Peritos da Polícia Científica estiveram no local, realizando os primeiros levantamentos técnicos, e o corpo do piloto foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara.

Em paralelo, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para conduzir a apuração formal do ocorrido. O objetivo é identificar possíveis falhas mecânicas, fatores humanos ou circunstâncias ambientais que possam ter causado a queda.

A expectativa por respostas

A queda de um ultraleve reacende discussões sobre segurança na aviação de pequeno porte, especialmente em aeronaves experimentais ou de fabricação artesanal. A ausência de uma “caixa preta” — recurso inexistente nesse tipo de avião — torna a investigação mais desafiadora, o que aumenta a expectativa por um laudo técnico que traga clareza sobre o que realmente aconteceu.

Familiares, amigos e integrantes da comunidade aeronáutica aguardam com apreensão por respostas que possam esclarecer se houve falha humana, defeito técnico ou outro fator externo envolvido na tragédia.

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