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Engenheiro mat@ a esp0sa com golpes de F4C4 após descobrir que ele era g… Ver mais

Por trás de uma fachada tranquila, um pesadelo se revelou.
Era para ser apenas mais uma terça-feira em Lucas do Rio Verde, cidade pacata no norte de Mato Grosso, a cerca de 360 km da capital, Cuiabá. Mas a rotina foi violentamente interrompida por um crime brutal que dilacerou não só uma família, mas também o coração de toda a comunidade.

Logo nas primeiras horas da manhã, vizinhos ouviram gritos. Gritos que pareciam vir de dentro de uma casa onde, até então, tudo era normal. Lá morava Gleici Oliboni, terapeuta de 42 anos, ao lado do marido e da filha, uma menina de apenas 7. O que se desenrolaria dentro daquela residência foi algo que nem os moradores mais experientes da cidade ousariam imaginar.

Um crime inimaginável

Quando as autoridades chegaram ao local, a cena era chocante. Gleici foi encontrada morta no quarto do casal, com múltiplas facadas — ao menos sete, segundo os primeiros laudos. Os ferimentos, principalmente no peito e no pescoço, indicavam violência extrema.

Mas o horror não parava aí.

A filha do casal também foi encontrada gravemente ferida, vítima de esfaqueamento. Com apenas 7 anos de idade, ela foi socorrida às pressas em estado crítico e levada à sala vermelha do hospital municipal — área destinada a pacientes em risco iminente de morte.

Até o fechamento desta reportagem, a criança ainda lutava pela vida.

O principal suspeito? O próprio marido de Gleici e pai da menina, o engenheiro agrônomo Daniel Frasson.


O que aconteceu dentro daquela casa?

Relatos preliminares da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar indicam uma cena marcada por desespero e resistência.

Cômodos revirados, manchas de sangue espalhadas pelo corredor e sinais claros de luta corporal entre Gleici e o agressor.

O que poderia ter levado Daniel, um homem sem histórico público de violência, a um ato tão extremo? A resposta ainda está envolta em mistério.

Após cometer o crime, Daniel teria tentado tirar a própria vida.

Ele foi encontrado ferido no local e, assim como a filha, foi levado em estado gravíssimo ao hospital. Ambos permanecem internados sob observação rigorosa.


Uma cidade em estado de luto

A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais e meios locais. O choque foi instantâneo.

Lucas do Rio Verde, com pouco mais de 70 mil habitantes, nunca havia testemunhado um crime familiar com tamanha brutalidade.

Grupos de apoio e solidariedade se formaram espontaneamente. Flores foram deixadas diante da casa onde o crime ocorreu. Amigos, pacientes e conhecidos de Gleici prestaram homenagens emocionadas.

Para muitos, ainda parece impossível acreditar que ela tenha perdido a vida da forma que perdeu — e, pior ainda, pelas mãos de quem dividia a vida com ela.


Investigação cercada de dúvidas

Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar o caso. Peritos passaram horas dentro da residência colhendo vestígios, tentando montar o quebra-cabeça que revele o que realmente aconteceu naquela manhã.

Não há, até agora, uma motivação clara. Vizinhos disseram não ter presenciado discussões frequentes entre o casal. Outros relataram que, embora discretos, pareciam manter uma convivência aparentemente tranquila.

A hipótese de um surto, de um conflito familiar silencioso ou mesmo de uma motivação ainda mais complexa está sendo considerada.

Mas até que Daniel Frasson recupere a consciência e possa ser ouvido — caso isso aconteça —, o silêncio continuará sendo o maior obstáculo da investigação.


E a criança?

A menina, cuja identidade está sendo preservada, segue internada em estado crítico. Seu quadro inspira cuidados, e médicos afirmam que as próximas 48 horas são decisivas.

Enquanto isso, conselheiros tutelares e psicólogos já estão mobilizados para garantir proteção e acompanhamento à menor, caso ela sobreviva — um ponto ainda carregado de incertezas e comoção.


Fim de um silêncio, início de muitas perguntas

O que parecia um lar comum agora é símbolo de um trauma coletivo.

Gleici Oliboni era conhecida por seu trabalho na área da saúde mental. Ironia trágica: mesmo dedicando a vida a curar dores invisíveis, não conseguiu escapar da violência dentro da própria casa.

Enquanto os moradores de Lucas do Rio Verde tentam retomar a normalidade, uma sensação permanece no ar:

algo quebrou — e talvez jamais volte a ser como antes. A cidade aguarda respostas. E torce, com o coração na mão, pela sobrevivência da única testemunha que pode contar o que realmente aconteceu naquela manhã de terror.

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