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Morre querido CASAL e sua filhinha em grave acidente, descans… Ver mais

O que era para ser um domingo de alegria virou uma manhã de terror. No interior do Rio Grande do Norte, um grave acidente na BR-226 paralisou o coração de uma comunidade inteira e reacendeu uma pauta que insiste em voltar aos noticiários: a irresponsabilidade no trânsito.

A colisão violenta entre dois veículos, registrada nas primeiras horas deste 22 de junho, deixou um rastro de destruição e dor que vai muito além do asfalto.

O Início de Uma Tragédia

O relógio marcava pouco depois das 7h quando os primeiros chamados de emergência começaram a chegar.

A cena que aguardava os socorristas nas proximidades de Serra Caiada era chocante. Dois veículos completamente destruídos, corpos sem vida presos às ferragens, crianças feridas chorando, e um motorista — o causador do acidente — em estado de aparente confusão, mas praticamente ileso.

Segundo informações confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente foi provocado por um homem que dirigia sob o efeito de álcool. Ele invadiu a contramão e colidiu frontalmente com o carro onde estava uma família que seguia para uma festa infantil. O impacto foi tão forte que não houve tempo para reação.

Vidas Perdidas em Questão de Segundos

No veículo atingido, estavam sete ocupantes. Os três que ocupavam os bancos da frente — um casal e a filha — morreram na hora. Eles saíram de São Paulo do Potengi em direção a Tangará, onde participariam de um aniversário. A expectativa por um dia festivo deu lugar ao luto mais profundo.

Os corpos foram encontrados ainda presos às ferragens, e o resgate teve de ser feito com o auxílio do Corpo de Bombeiros.

Atrás, no banco traseiro, havia mais quatro crianças. Três delas foram socorridas em estado grave e levadas com urgência para uma unidade de saúde em Natal. A quarta, com ferimentos mais leves, foi atendida no local.

A cena mobilizou toda a rede de resgate da região e chocou os próprios profissionais, acostumados a lidar com tragédias rodoviárias.

O Motorista Sobreviveu — E Está Preso

O responsável pelo acidente sofreu apenas escoriações leves. Após ser atendido no hospital, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece sob custódia.

O teste do bafômetro confirmou o que já era suspeitado: ele estava alcoolizado. Agora, ele poderá responder por homicídio culposo com agravante por embriaguez ao volante — um crime que, embora sem intenção de matar, é punido com severidade quando há negligência evidente.

A PRF ainda investiga se o carro da família estava com número de passageiros acima da capacidade permitida.

Esse detalhe, embora não retire a responsabilidade do causador do acidente, pode influenciar no desdobramento das investigações.

Uma Dor que Ecoa Além da Estrada

As identidades das vítimas ainda não haviam sido divulgadas oficialmente até o fechamento desta reportagem, mas a comoção já é visível nas redes sociais e entre moradores das cidades envolvidas.

Amigos, vizinhos e até desconhecidos expressaram revolta e tristeza diante de mais uma tragédia provocada por uma escolha irresponsável.

“É revoltante pensar que três vidas foram perdidas porque alguém achou que podia dirigir depois de beber”, comentou uma moradora de Tangará nas redes sociais.

O Alerta que Não Pode Ser Ignorado

Mais do que uma notícia, essa tragédia é um lembrete cruel. A combinação entre álcool e direção continua sendo uma das maiores causas de mortes no trânsito brasileiro. Segundo dados da própria PRF, milhares de acidentes a cada ano têm esse fator em comum — e muitos deles resultam em mortes de pessoas inocentes.

“Esse é o tipo de tragédia que poderia ter sido evitada. Não é acidente, é crime”, destacou um dos agentes da PRF que atendeu a ocorrência.

A corporação reforçou a necessidade de campanhas de conscientização mais efetivas, além de uma fiscalização mais rígida, especialmente em feriados e finais de semana, quando o consumo de álcool costuma aumentar.

O Que Fica Depois da Tragédia

As imagens do acidente, os relatos dos socorristas e o vazio deixado por três vidas interrompidas servem como alerta e reflexão. O que seria um domingo comum virou uma lembrança dolorosa para todos os envolvidos. As crianças que sobreviveram agora enfrentam um longo processo de recuperação — física e emocional.

Enquanto isso, a investigação segue, e a justiça deverá decidir o destino do motorista preso. Mas, independente do desfecho jurídico, a marca dessa tragédia já está cravada no coração de uma família e de toda uma comunidade.

E a pergunta que não quer calar permanece: até quando decisões irresponsáveis continuarão custando vidas nas estradas brasileiras?

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