Casal confunde cola com lubrificante e vai parar em hospital, colou a… Ver mais

O que começou como um momento de prazer se transformou em um dos episódios mais constrangedores — e perigosos — da vida de um casal manauara. O caso, no mínimo inusitado, ocorreu na noite da última terça-feira (17) e deixou até os profissionais de saúde em estado de alerta. Um erro aparentemente simples levou duas pessoas adultas ao hospital com um problema sério.
.. e literalmente coladas uma à outra.
Sim, você leu certo.
Era para ser apenas mais uma noite comum. Um casal, em busca de intimidade, decidiu apimentar a relação. No entanto, o que eles pegaram da gaveta não foi exatamente o que imaginavam. Ao invés de lubrificante íntimo, usaram cola industrial — um tipo adesivo extremamente potente, utilizado geralmente em materiais como couro, borracha e madeira.
O desfecho? Eles ficaram grudados pelas partes íntimas, incapazes de se separar, sendo obrigados a pedir socorro e enfrentando uma situação que beirava o surreal.
Chamado de emergência e constrangimento total
O chamado ao serviço de emergência veio no fim da noite. O casal, cuja identidade está sendo mantida em sigilo por razões óbvias, relatou dores, ardência e imobilidade após o ocorrido. Os profissionais de saúde, ao chegarem ao local, se depararam com uma cena ao mesmo tempo cômica e alarmante: duas pessoas nuas, em total constrangimento, cobertas por lençóis e incapazes de se moverem separadamente.
Foram colocados com cuidado em uma van adaptada e levados às pressas para uma unidade de saúde na zona centro-sul da capital amazonense. A operação de transporte, que deveria ser sigilosa, acabou sendo registrada por moradores e curiosos — e, como era de se esperar, os vídeos logo foram parar nas redes sociais, ganhando milhares de visualizações em poucas horas.
A imagem do casal, ainda que desfocada e protegida por panos, viralizou, tornando-se um dos assuntos mais comentados da semana em Manaus.
Risco real, além da vergonha
Embora muitas pessoas tenham rido da situação, o alerta feito pelos profissionais de saúde foi sério: o uso indevido de produtos químicos em áreas sensíveis do corpo pode causar queimaduras severas, lesões permanentes e infecções graves.
“A cola utilizada possui solventes tóxicos. Se for absorvida pela pele ou mucosas, pode provocar desde irritações até necrose.
O risco maior nem é só o fato de estarem colados — é o dano químico que o produto causa”, explicou um enfermeiro da unidade de pronto-atendimento onde o casal foi atendido.
De acordo com ele, não é a primeira vez que atendem vítimas de acidentes semelhantes — ainda que este caso tenha sido particularmente extremo e, de certa forma, tragicômico.
Embalagens parecidas, erro fatal
A explicação dada pelo casal é que as embalagens da cola industrial e do lubrificante íntimo eram extremamente semelhantes: ambas em bisnagas metálicas, de cor prateada e com etiquetas pequenas.
No calor do momento, pegaram a embalagem errada — e o resultado foi desastroso.
Após uma avaliação detalhada e um procedimento médico cuidadoso, os dois foram finalmente separados. Felizmente, apesar do desconforto físico e emocional, não houve necessidade de cirurgia e ambos passam bem. Eles receberam alta ainda durante a madrugada, mas devem continuar com acompanhamento ambulatorial para garantir a total recuperação das áreas afetadas.
Repercussão e lições
O caso reacende o debate sobre a importância da organização doméstica e da atenção ao utilizar produtos íntimos. Médicos reforçam: produtos químicos devem ser armazenados longe de itens de higiene ou cosméticos. Além disso, é essencial ler os rótulos com atenção antes de qualquer aplicação, especialmente em momentos mais impulsivos.
Apesar da vergonha — e da comoção pública — o casal optou por não prestar queixa nem buscar qualquer tipo de responsabilização judicial. Segundo informações extraoficiais, o episódio serviu como uma lição.
.. embora bastante dolorosa.
Privacidade exposta
Outro ponto preocupante foi a exposição indevida do casal nas redes sociais. A Polícia Civil do Amazonas informou que pode investigar o vazamento das imagens, pois a divulgação de conteúdo íntimo, mesmo que parcialmente desfocado, sem consentimento, configura crime previsto em lei.
Enquanto isso, o vídeo segue circulando nos grupos de WhatsApp e em perfis de redes sociais, levantando debates éticos sobre os limites da curiosidade alheia e a banalização da dor e do constrangimento do outro.
Final feliz — ou quase
No fim das contas, a história teve um desfecho menos trágico do que poderia. Mas fica o alerta: na busca por prazer, a atenção deve ser tão importante quanto a paixão.
Uma distração pode transformar um momento íntimo em um verdadeiro pesadelo.
E da próxima vez… que tal verificar duas vezes o rótulo antes de começar?