Caso Daniel Alves: Confira o que ele disse na carta para a esposa, Joana Sanz
O ex-lateral do São Paulo e da Seleção brasileira, Daniel Alves redigiu a punho uma carta para a sua esposa, a modelo Joana Sanz, de dentro da prisão. O ex-atleta encontra-se detido na Espanha há mais de um ano após ter sido acusado de importunação contra uma jovem em uma boate na Espanha. No início do mês, o julgamento do caso dele ocorreu, no entanto, a sentença ainda não foi divulgada. Desse modo, Daniel Alves escreveu uma carta para a esposa.
Diante o exposto, a modelo, Joana Sanz, compartilhou a carta nas redes sociais, porém, em questão de minutos, logo apagou. A modelo contou que iria compartilhar somente para seus amigos mais próximos, mas se confundiu. Mesmo assim, o print da carta acabou circulando pelas redes sociais e mostrou o que ele disse para a companheira.
Confira na íntegra o que ele escreveu:
“Amada Joana. O tempo passa, mas o meu amor por você segue intacto. Dentro das minhas imperfeições, aprendi que não posso dedicar meu tempo ao que fui, tenho que transformar a minha energia no que ela é. E é o que eu sonhei, o que eu sonhava, o que eu sigo sonhando. Quero trilhar todos os caminhos com você. Não errei de mulher. Sim, era você, e vai ser você para sempre”, disse ele.
E completou: “Não há um único dia, nem um único momento e nem um único plano em que você não esteja. Oro todos os dias para que eu possa te ver acordar. Nostalgia é para aqueles que não têm motivos para sonhar. Te amo e sinto você todos os dias, em um lugar que só você tem acesso. Onde quer que seja, da forma que for, o que for… Mas, você ao meu lado sempre. Sinto saudades suas. Te amo”.
Segundo ex-colega de cela, Daniel Alves planejava fuga
O ex-companheiro de cadeia de Daniel Alves afirmou que o ex-lateral, que foi a julgamento acusado de estupro em Barcelona, orquestrava uma fuga, caso fosse posto em liberdade sob pagamento de fiança. De acordo como o detento que não teve o nome divulgado, o ex-jogador estudava fugir para o Brasil, que não extradita seus cidadãos, e levar uma vida normal, como está levando o ex-jogador Robinho.
Em Barcelona a condenação de Daniel Alves é dada como praticamente certa. O Ministério Público solicitou nove anos de prisão, enquanto a promotoria pediu 12 anos, a pena máxima. Por mais que ele possa cumprir dois terços da pena e sair em liberdade condicional, ficaria, pelo menos, seis anos na trancado atrás das grades, que é o lugar onde devem ficar os estupradores.
“Os jogadores brasileiros acham que podem tudo, que estão acima do bem e do mal. Tivesse esse caso acontecido no Brasil, com certeza culpariam a moça e Daniel Alves estaria livre. Mas, foi num país sério, com leis severas para celebridades, milionários, pobres, pretos, brancos, asiáticos, enfim, país onde a lei é para todos.
Volta e meia um jogador brasileiro vira manchete por espancar mulheres, noivas e namoradas. Nos últimos dias, na Itália, o ex-jogador Giovanni Padovani foi condenado a prisão perpétua por ter matado sua noiva, Alessandra Matteuzi, em 2022. Na oportunidade, ele fez usou de um taco de beisebol, banco de ferro e martelo, com requintes de uma crueldade sem fim. Aos 27 anos, nunca mais sairá da jaula. Ele acabou com a vida da jovem, porém sofrerá na cadeia até o último dia de sua vida”, disse a defesa da vítima.