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Em depoimento, Marido de Sara Mariano diz que mandou tirar a vida de esposa

No último dia 27 de outubro, a cidade de Dias D’Ávila, na Bahia, foi abalada pelo assassinato covarde da talentosa cantora Sara Mariano. O crime, que inicialmente parecia um mistério, começou a se desvendar após um longo e detalhado depoimento prestado por Ederlan Mariano na 25º Delegacia Territorial (DT). O que emergiu desse interrogatório foi uma narrativa de traição, manipulação e crueldade, revelando um plano meticulosamente arquitetado.

De acordo com informações exclusivas obtidas pelo portal Bahia no Ar, Ederlan, que era companheiro de Sara, confessou não ter sido o executor do terrível ato, mas admitiu ser o mandante do crime. Ele confessou ter tramado meticulosamente o plano, contratando indivíduos para executar o ato hediondo que tirou a vida da cantora. O depoimento detalhado de Ederlan ofereceu uma visão assustadora do que aconteceu nos momentos que antecederam a morte de Sara.

Ederlan revelou que enganou Sara ao inventar uma história sobre um culto em uma igreja local. Ele usou essa farsa como pretexto para tirá-la de casa, conduzindo-a, inconsciente do perigo iminente, até o local onde o assassinato ocorreu. O que inicialmente parecia uma oportunidade para participar de um evento religioso revelou-se uma emboscada cruel. Líderes evangélicos da cidade logo desmentiram a história, confirmando que não havia nenhum culto programado para o dia do desaparecimento de Sara.

A confissão de Ederlan lançou luz sobre a frieza com que o crime foi planejado. Agora, as autoridades estão empenhadas em identificar os outros envolvidos, incluindo o suposto motorista que transportou Sara até o local do assassinato. O processo de investigação está em pleno andamento, enquanto a comunidade local luta para compreender a tragédia que se abateu sobre uma de suas figuras mais queridas.

Este terrível incidente serve como um lembrete sombrio dos perigos que podem se esconder por trás das aparências. A confiança pode ser traída, e a crueldade humana pode atingir níveis inimagináveis. A cidade de Dias D’Ávila agora está unida em luto pela perda prematura de uma talentosa artista, enquanto clama por justiça para Sara Mariano.

Este caso continua a evoluir, mas já é um lembrete contundente da necessidade de vigilância e solidariedade em nossas comunidades. A tragédia de Sara Mariano permanecerá como uma cicatriz na memória da cidade, um lembrete sombrio de que, mesmo nos lugares mais pacíficos, o mal pode se infiltrar. Enquanto as investigações continuam, a esperança é de que a justiça prevaleça e que a comunidade encontre forças para se curar, honrando a memória da cantora que foi tirada tão brutalmente deste mundo.

Irmã revela que cantora tinha um relacionamento conturbado

De acordo com relatos de Soraia, a irmã de Sara, o casamento de Sara com Ederlan era marcado por conflitos constantes. Ederlan, desempregado e dependente financeiramente de Sara, revelou-se um marido abusivo, cuja violência física e emocional deixou cicatrizes profundas. Sara, apesar de sua fé inabalável, não escapou das garras cruéis da violência doméstica, um flagelo que não conhece limites sociais ou religiosos.

O desenrolar dessa tragédia lançou luz sobre as complexidades da vida de Sara nos dias que antecederam sua morte. Ederlan, em um ato de perversidade, tentou encobrir seu crime, alegando que Sara havia ido pregar em um culto e não retornara. No entanto, as suspeitas de Soraia e outros membros da família logo apontaram para uma verdade mais sombria. Dias antes do incidente, Ederlan havia mostrado uma proximidade inesperada com a família de Sara, o que levantou suspeitas sobre suas intenções.

Ainda mais perturbador é o fato de que Sara mencionou a Soraia seu desejo de compartilhar algo sério com sua mãe, uma conversa que nunca aconteceu. Esse mistério deixa perguntas angustiantes sobre o que Sara queria revelar, destacando a tragédia não apenas da sua morte, mas também das palavras não ditas e das oportunidades perdidas de intervenção.

A família de Sara relata um padrão de ameaças por parte de Ederlan, cujo vício em álcool apenas exacerbou sua natureza agressiva. Eles descrevem-no como dissimulado e acreditam que o crime foi premeditado, possivelmente envolvendo outras pessoas. Esta revelação ilustra a profundidade da escuridão que envolveu a vida de Sara e destaca a necessidade urgente de conscientização sobre a violência doméstica.

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