Um bebê de apenas 2 meses de idade falece após uma enfermeira realizar uma lavagem nasal em (UPA); os pais relatam que foi feito de maneira incor.
Uma tragédia ocorreu nesta semana em Salvador, Bahia, quando uma criança com apenas dois meses de vida faleceu após receber atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A causa do óbito foi broncoaspiração, que ocorreu após três lavagens nasais na unidade de saúde.
De acordo com os pais da vítima, em relato à TV Bahia, uma enfermeira tentou remover o excesso de secreção das vias respiratórias do bebê, realizando lavagens nasais na posição incorreta, o que teria levado à asfixia da criança.
O paciente foi transferido para a ala pediátrica do Hospital Roberto Santo, mas sofreu duas paradas cardíacas e não conseguiu sobreviver. O falecimento da criança foi confirmado na madrugada da segunda-feira (16).
“Ela fez os procedimentos, mandou debruçar o bebê nos peitos da minha esposa. Minha esposa explicou que um pessoal falou que o procedimento era para frente, para que o soro passasse e saísse pelo outro lado, mas ela disse que o bebê tinha que engolir”, contou Vanderson Pitanga, pai do bebê.
O pai, Vanderson, relatou que a esposa questionou a enfermeira sobre a possibilidade de amamentar o bebê, e a profissional teria dito que não havia problema, desde que fosse feito gradualmente. No entanto, quando a mãe tentou amamentar o filho, ele começou a se engasgar, levando à tentativa de reanimação.
“Disseram para meu esposo que a causa da morte foi que ele broncoaspirou com o excesso da lavagem”, explicou a mãe da criança.
Segundo a mãe, o bebê recebeu todas as seringas de soro dadas pela enfermeira, e o procedimento foi conduzido de maneira inadequada, já que a profissional deveria ter mudado a posição da criança para que o soro escoasse pela lateral.
A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador informou que o caso está sob investigação e lamentou profundamente a morte do bebê.