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Turista morre após UBER entrar por engano em comunidade no Rio de Janeiro, ela tomou… Ver mais

Uma tragédia abalou a comunidade do Fontela, localizada em Vargem Pequena, zona oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (28). Diely da Silva, uma mulher de 34 anos, perdeu a vida ao ser atingida por um tiro enquanto estava em um carro de aplicativo.

O caso, que evidenciou mais um episódio de violência na região, também deixou o motorista do veículo ferido. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Lourenço Jorge, situado na Barra da Tijuca, onde recebeu atendimento médico.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, o motorista, após receber os cuidados necessários no hospital, prestou depoimento às autoridades na delegacia responsável pelo caso.

Agentes do 31º Batalhão de Polícia Militar (Recreio dos Bandeirantes) estiveram no local do incidente para iniciar as primeiras investigações. As circunstâncias que levaram ao disparo ainda estão sendo apuradas, e não há, até o momento, informações detalhadas sobre os envolvidos ou os motivos do crime.

Diely da Silva era uma profissional dedicada, atuando como gerente contábil em sua cidade natal, Jundiaí, no interior de São Paulo. Ela estava no Rio de Janeiro com o intuito de celebrar o Réveillon, mas teve sua vida interrompida de forma brutal. A tragédia trouxe dor e revolta à família e aos amigos, que aguardam por respostas sobre o ocorrido.

Este não é um caso isolado, mas sim parte de um cenário maior de violência que aflige a população carioca.

O prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli (União Brasil), expressou seu pesar em uma mensagem publicada nas redes sociais. Ele lamentou profundamente a morte de Diely e destacou a gravidade do problema da violência no país.

“Me solidarizo profundamente com a família e amigos de Diely da Silva, moradora de Jundiaí, que perdeu a vida de forma tão trágica no Rio de Janeiro. É inadmissível que a violência continue tirando vidas inocentes, causando dor e sofrimento a tantas famílias. Que Deus conforte os corações de todos que estão enfrentando essa perda irreparável”, declarou o prefeito.

Em resposta ao ocorrido, a Uber, empresa à qual o motorista do veículo é vinculado, emitiu uma nota lamentando a morte de Diely. A empresa reafirmou seu compromisso em colaborar com as autoridades durante as investigações e ressaltou que todas as viagens realizadas pela plataforma contam com cobertura de seguro.

No comunicado, a Uber destacou a gravidade da situação e prestou solidariedade à família da usuária. “A Uber lamenta profundamente que cidadãos que desejam apenas trabalhar ou se deslocar sejam vítimas da violência que permeia nossa sociedade. Compartilhamos nossos sentimentos com a família da usuária neste momento tão difícil, e esperamos que as autoridades tragam os responsáveis à justiça o mais rapidamente possível”, informou a empresa.

O incidente reascende debates sobre a segurança pública e a vulnerabilidade de quem utiliza serviços de transporte por aplicativos. Apesar dos esforços das empresas em oferecer medidas de segurança, como monitoramento em tempo real e seguros para passageiros e motoristas, casos como o de Diely expõem as dificuldades em garantir proteção em uma sociedade marcada por altos índices de criminalidade.

Organizações de defesa dos direitos dos consumidores e usuários de aplicativos reforçam a necessidade de políticas mais eficazes que protejam tanto os profissionais quanto os clientes.

Enquanto as investigações prosseguem, a família de Diely busca apoio e força para enfrentar a perda.

A tragédia da jovem simboliza uma realidade que afeta milhares de pessoas no Brasil: a insegurança cotidiana que ceifa vidas inocentes e destrói sonhos. Casos como este devem servir de alerta para a necessidade urgente de soluções estruturais que enfrentem a violência de forma efetiva, garantindo que a população possa viver e se deslocar com tranquilidade.

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