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Buscas por idosos desaparecidos há 8 anos chega ao fim, estavam enterr…Ver mais

Oito anos após o desaparecimento do casal de idodos, autoridades finalmente conseguiram encerrar o mistério que rondava o caso e intrigava a comunidade local. O casal de idosos havia desaparecido em 2017, sem deixar rastros. Durante anos, vizinhos e conhecidos alimentaram hipóteses variadas, desde uma mudança repentina e até a possibilidade de um crime não investigado.

A revelação da verdade, no entanto, foi ainda mais chocante do que se imaginava.

O caso, que havia sido oficialmente arquivado em 2020, voltou a ganhar destaque em maio deste ano, quando autoridades estaduais e federais decidiram reabrir as investigações. Na época, documentos do Seguro Social norte-americano levantaram inconsistências.

Não havia qualquer movimentação registrada em nome dos idosos nos últimos anos, o que levantou a suspeita de que, na realidade, eles estivessem mortos. Essa descoberta foi o ponto de partida para uma apuração mais rigorosa.

A reabertura trouxe à tona um cenário estarrecedor. Após receber autorização judicial, a polícia realizou buscas na antiga residência da família.

Com o auxílio de cães farejadores, os agentes localizaram, no quintal da casa, os restos mortais de Franz e Theresia. Os corpos estavam enterrados havia anos, em local que nunca havia sido devidamente vistoriado. A descoberta não apenas confirmou a morte dos idosos como também derrubou a narrativa criada anos antes de que o casal teria se mudado para a Alemanha.

A pressão das autoridades fez com que Lorenz Kraus, filho único, cedesse e confessasse o crime. Em entrevista transmitida pela emissora CBS6, ele admitiu ter matado os próprios pais e ocultado os corpos. Segundo seu relato, o pai foi asfixiado e a mãe estrangulada. Lorenz afirmou que os dois, de forma “implícita”, teriam manifestado desejo de morrer, já que ambos enfrentavam dificuldades de saúde: Theresia sofrera uma queda que limitou sua mobilidade, enquanto Franz havia passado por uma cirurgia de catarata que, segundo o filho, o deixara fragilizado.

Apesar da explicação, a confissão não convenceu a Justiça. O argumento de que teria atendido a um suposto pedido dos pais não foi aceito. Além disso, a investigação revelou que, após os assassinatos, Lorenz utilizou o dinheiro que os idosos recebiam de benefícios para realizar transações financeiras.

Ele afirmou ter destinado parte das quantias para doações a crianças pobres nas Filipinas, mas os investigadores acreditam que houve também proveito pessoal.

O caso gera ampla repercussão não apenas pelo caráter brutal do crime, mas também pelo fato de ter permanecido oculto por tanto tempo.

Em 2020, quando o inquérito foi arquivado, vizinhos haviam relatado à polícia que o casal teria retornado à Alemanha, o que reforçou a versão de uma ausência voluntária. Agora, com a confissão, fica claro que essa hipótese nunca passou de uma cortina de fumaça.

Atualmente, Lorenz Kraus permanece preso sem direito a fiança.

Ele aguarda julgamento em Nova Iorque, onde deve responder por homicídio e ocultação de cadáver, além de possíveis acusações ligadas a fraude financeira.

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