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Dia de Luto: Acabamos de perder grande estrela da Música, o nosso Lu… Ler mais

O mundo da música perdeu um de seus nomes mais marcantes. Rick Davies, vocalista, tecladista e cofundador da icônica banda britânica Supertramp, morreu na última sexta-feira (5/9), aos 81 anos, em sua casa em Long Island, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela própria banda em um comunicado emocionado, que destacou a importância de Davies não apenas para o grupo, mas também para toda uma geração de fãs que cresceu ao som de seus sucessos.

O artista vinha travando, nos últimos anos, uma dura batalha contra o câncer, doença que infelizmente encerrou sua trajetória.

No texto divulgado à imprensa, os membros remanescentes do Supertramp ressaltaram o impacto humano e artístico de Rick. “Tivemos o privilégio de conhecê-lo e tocar com ele por mais de cinquenta anos.

Apresentamos nossas sinceras condolências a Sue Davies”, diz o comunicado, em referência à esposa do cantor, que esteve ao lado dele durante todo o período de luta contra a doença. A nota, simples, mas carregada de afeto, evidencia a força dos laços construídos dentro e fora do palco.

Para os companheiros de banda, Rick não era apenas um colega de profissão, mas um amigo de vida inteira.

Nascido em 1944, em Swindon, na Inglaterra, Rick Davies encontrou na música uma forma de expressão ainda na juventude. Aos 15 anos, já se dedicava ao piano e ao blues, estilos que mais tarde moldariam a sonoridade única do Supertramp.

Sua jornada profissional começou em 1959, em pequenas apresentações em pubs locais, até que, uma década depois, deu um passo ousado: fundar sua própria banda. Em 1969, uniu forças com Roger Hodgson para criar o Supertramp, grupo que logo se destacaria por suas letras introspectivas e arranjos sofisticados.

O primeiro álbum lançado, ainda em 1970, mostrou ao público que aquela era uma banda com estilo singular. Mas foi a partir de meados da década de 1970 que o Supertramp consolidou sua relevância na cena internacional. Com canções como , e o emblemático álbum (1974), a banda conquistou não apenas o público britânico, mas também milhões de fãs espalhados pelo mundo.

O equilíbrio entre os vocais de Rick e Hodgson tornou-se uma das marcas registradas do grupo, criando um som que transitava entre o rock progressivo e o pop, sempre com letras profundas.

Ao longo de sua carreira, Davies se destacou por ser um músico de poucas palavras fora do palco, mas de imensa intensidade quando estava atrás do teclado.

Seu estilo interpretativo mesclava técnica refinada e emoção sincera, característica que o transformou em referência para diversas gerações de músicos. Mesmo após a saída de Roger Hodgson, em 1983, Rick manteve o Supertramp ativo, garantindo a sobrevivência de uma das bandas mais respeitadas do rock internacional.

A notícia de sua morte provocou uma onda de homenagens em diferentes partes do mundo. Fãs lotaram as redes sociais com mensagens de pesar, lembrando como suas músicas marcaram momentos importantes de suas vidas. Críticos musicais também destacaram a relevância de Davies no cenário do rock progressivo, ressaltando que sua contribuição ultrapassa o tempo e influencia até hoje novos artistas.

Para muitos, a genialidade de Rick estava justamente em unir virtuosismo musical com sensibilidade poética, criando canções que resistem ao passar das décadas.

Aos 81 anos, Rick Davies deixa um legado inestimável. Mais do que sucessos e discos memoráveis, ele deixa a lembrança de um artista comprometido com sua arte e fiel à sua visão musical.

Sua voz e seus teclados marcaram a trilha sonora de milhões de pessoas ao redor do globo, tornando-o parte inseparável da história do rock. Embora sua partida represente uma perda irreparável para a música, sua obra permanece viva, ecoando em cada acorde que ainda embala rádios, playlists e corações.

Rick Davies se despede, mas a sua música continua, reafirmando a imortalidade de quem, em vida, soube transformar notas em eternidade.

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