Mɒrre a famosa cabeleireira Gilcimara Hantschel dentro do carro esq…Ver mais

Os acidentes de trânsito continuam sendo uma das maiores causas de mortes nas rodovias brasileiras, especialmente nas estradas de pista simples, onde o tráfego intenso e a falta de atenção podem transformar um percurso rotineiro em uma tragédia irreparável. Em questão de segundos, famílias inteiras se veem enlutadas, e sonhos são interrompidos sem qualquer aviso.
Foi o que aconteceu nesta segunda-feira, 18 de agosto, na BR-280, em São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Catarina. Uma colisão frontal envolvendo dois veículos resultou na morte de duas pessoas, trazendo dor e comoção à comunidade local.
Entre as vítimas estava Gilcimara Hantschel, cabeleireira de apenas 30 anos, lembrada por amigos como uma mulher cheia de planos, de fé e de uma alegria que contagiava todos ao seu redor.
Ela conduzia um Volkswagen Voyage preto quando colidiu contra um Fiat Palio branco, dirigido por um homem de 72 anos, que também perdeu a vida no acidente.
O impacto foi tão violento que ambos ficaram presos às ferragens, exigindo a atuação imediata do Corpo de Bombeiros, que utilizou equipamentos de desencarceramento para retirar as vítimas.
Infelizmente, nenhum dos dois resistiu.
Natural da região, Gilcimara era mãe de um menino de seis anos e alimentava grandes sonhos para o futuro. Determinada, havia passado os últimos dias em Jaraguá do Sul, onde participava de um curso de aperfeiçoamento profissional. Voltava para casa quando sua vida foi abruptamente interrompida.
Segundo relatos de Gabrieli Santos, amiga próxima, Gilcimara era “sinônimo de força e superação”, alguém que não se deixava abater pelas dificuldades. “Deixará muitas saudades a todos que tiveram o privilégio de conviver com ela”, declarou, emocionada.
A Polícia Rodoviária Federal rapidamente isolou a área até a chegada da Polícia Científica, responsável pelos trabalhos de perícia que deverão esclarecer os detalhes da colisão.
O caso reacende debates sobre a segurança da BR-280, frequentemente marcada por acidentes graves e por um histórico de alta letalidade no trânsito.
A morte de Gilcimara não pode ser reduzida a mais um número nas estatísticas. Ela representa o fim precoce de uma história marcada por dedicação à família e à profissão, e o vazio deixado por sua ausência será sentido por amigos, clientes e, principalmente, pelo filho pequeno, que agora cresce sem a presença materna.
Trata-se de uma perda que simboliza, de forma dolorosa, a realidade das estradas brasileiras: vidas interrompidas de maneira brutal, que poderiam ser preservadas com mais atenção, infraestrutura e cuidado coletivo.
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