Apresentadora Maju Coutinho entra ao vivo e dar triste notícia ao Brasil. ‘Ele morreu’… Ver mais

O “Fantástico” deste domingo (27) foi daqueles que marcam. Sob o comando de Maju Coutinho e Poliana Abritta, a edição entregou não apenas informação, mas também emoção — e muita. Em meio a reportagens comoventes e entrevistas inspiradoras, o programa uniu entretenimento e seriedade numa narrativa que prendeu o telespectador do início ao fim.
Logo na abertura, os sorrisos foram garantidos com a presença contagiante de
Tati Machado, figura querida do público e conhecida pela sua energia inesgotável. Mas, como é tradição no jornalístico dominical, a leveza deu lugar à reflexão com pautas que impactam profundamente a sociedade. Uma delas foi a tocante reportagem de Drauzio Varella sobre o câncer de intestino — doença que recentemente ceifou a vida da cantora Preta Gil, deixando o país inteiro em luto.
Com sua abordagem didática e sensível, Drauzio explicou sintomas, prevenção e a importância do diagnóstico precoce, reforçando um alerta urgente à população.
No entanto, foi o tributo a uma lenda da música que gerou comoção nacional e mexeu especialmente com os amantes do rock: a despedida de Ozzy Osbourne. Com a voz embargada, Poliana anunciou: . Maju completou com reverência: .
E realmente foram. As aparições de Ozzy no programa sempre causavam impacto. Dono de uma figura que unia o sombrio ao excêntrico, ele cativava até mesmo quem não era fã declarado do heavy metal. Seu jeito irreverente, o visual gótico e as atitudes fora do padrão o tornaram ícone cultural — muito além da música.
A morte de Ozzy, ocorrida na última terça-feira (22), aos 76 anos, pegou o mundo de surpresa. Ídolo máximo do heavy metal e cofundador do Black Sabbath, o artista britânico faleceu cercado pela família. A causa da morte não foi oficialmente revelada, mas já se sabia que sua saúde vinha se agravando nos últimos anos. Desde o diagnóstico de Parkinson em 2019, Ozzy enfrentou uma série de problemas, incluindo cirurgias complexas, dificuldades de locomoção e dores crônicas.
Apesar dos desafios, ele nunca se afastou do público. Pelo contrário: manteve-se presente em eventos, entrevistas e nas redes sociais, sempre agradecendo o carinho dos fãs. Essa relação direta com seu público, construída ao longo de décadas, foi fundamental para a onda de homenagens que tomou conta da internet.
Vídeos de suas performances lendárias voltaram a circular, fotos antigas ganharam espaço nas timelines e depoimentos emocionados mostraram que sua influência atravessou gerações.
Nascido como John Michael Osbourne, em Birmingham, na Inglaterra, Ozzy virou símbolo de uma era. Sua voz rouca, presença de palco intensa e atitude provocadora transformaram o cenário musical nos anos 1970.
Chamado de “Príncipe das Trevas” não apenas pelo estilo sombrio, mas também pela ousadia nas letras e performances, ele ajudou a moldar o heavy metal como o conhecemos hoje.
Mas o artista tinha outras camadas. Nos anos 2000, o público descobriu uma nova faceta de Ozzy através do reality show “The Osbournes”, exibido mundialmente. Ao lado da esposa Sharon Osbourne
e dos filhos, ele mostrou um lado mais humano, bem-humorado e afetuoso. A figura temida do palco deu lugar ao pai desastrado, mas amoroso; ao marido dedicado, mesmo entre altos e baixos; ao homem que, acima de tudo, amava estar com a família — e fazer música.
Sua despedida deixa um vazio enorme, mas também um legado inapagável. Ozzy não foi apenas um astro do rock; ele foi — e sempre será — um símbolo de resistência artística, de autenticidade e de paixão pela música. Sua trajetória inspira não apenas músicos, mas qualquer um que ousa ser diferente, autêntico e verdadeiro consigo mesmo.
O “Fantástico” deste domingo fez jus à grandeza de Ozzy.
A homenagem foi respeitosa, sensível e repleta de imagens emblemáticas. Ao mesmo tempo, o programa não deixou de lado seu compromisso com a informação e a saúde pública, alertando sobre uma doença silenciosa e devastadora que segue tirando vidas.
Entre lágrimas, sorrisos e reflexão, a edição mostrou o que o jornalismo televisivo pode ser em sua melhor forma: humano, profundo e inesquecível.