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Dor e sofrimento marcam a despedida de Miguel, garoto de 11 anos que mɒrreu após cair na b… Ver mais

Na noite da última quinta-feira (8), o bairro Barracão, em Gaspar (SC), foi palco de uma emocionante homenagem ao menino Guilherme Luis Dalbosco, de apenas 11 anos. Amigos, vizinhos, colegas de escola e diversas pessoas que acompanharam sua história se reuniram em um gesto coletivo de solidariedade e carinho.

A cerimônia demonstrou a força da comunidade diante da dor, reafirmando o apoio incondicional aos pais do garoto nesse momento tão delicado.

O encontro não foi apenas para relembrar a breve e querida vida de Guilherme, mas também para acolher sua família. Em meio à tristeza, o que se viu foi um verdadeiro ato de união e empatia.

Todos os presentes mostraram que os pais do menino não estão sozinhos. A presença de cada pessoa foi um símbolo de conforto, amor e força.

A tragédia que comoveu Gaspar ocorreu na última terça-feira (6), quando Guilherme sofreu uma queda aparentemente leve enquanto andava de bicicleta a caminho da escola.

O acidente foi registrado por câmeras de segurança da Rua Kennedy. Nas imagens, o menino aparece caindo sozinho, mas logo se levanta e continua pedalando normalmente. No entanto, pouco depois, Guilherme começou a sentir dores intensas.

Ele foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado ao Hospital de Gaspar.

Após exames, foi diagnosticado com hemorragia interna no fígado, um quadro grave e inesperado. Apesar dos esforços da equipe médica e da tentativa de transferência para o hospital de Brusque, o garoto não resistiu. A transferência seria realizada em UTI móvel do SAMU, após solicitação feita via regulação estadual, segundo informou o hospital em nota.

No entanto, Guilherme faleceu antes que o transporte pudesse ser efetivado.

O caso gerou forte comoção e também levantou questionamentos sobre o atendimento prestado. Por isso, o assunto chegou à Câmara Municipal de Gaspar. Por meio do Requerimento 93/2025, de autoria do vereador Ciro Quintino (MDB), os parlamentares solicitaram esclarecimentos do Executivo Municipal sobre a morte do menino.

O documento foi assinado por todos os vereadores, com exceção de José Hilário Melato (PP) e Roni Muller (MDB), conforme consta nos registros da Casa Legislativa. O prazo estabelecido para resposta é de até 15 dias.

Enquanto a família aguarda respostas sobre os procedimentos adotados, o sentimento predominante na cidade é de luto e indignação.

O questionamento principal gira em torno do tempo de espera pela transferência e da conduta médica diante da gravidade do quadro clínico. A dor dos familiares é agravada pela sensação de que algo mais poderia ter sido feito.

Guilherme era um menino querido, ativo e cheio de sonhos.

Sua morte precoce deixa uma lacuna profunda na comunidade e levanta reflexões importantes sobre os cuidados emergenciais oferecidos às crianças no sistema de saúde. A cidade de Gaspar, unida pela dor, agora busca consolo e justiça diante de uma perda tão irreparável.

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