Família mantém corpo de mulher em casa pois acredita ser a ‘noiva de Jesus’ e irá ressuscitar após o… Ver mais
Uma família de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, chamou a atenção ao manter o corpo de uma mulher em casa acreditando que ela ressuscitaria. A cidade, com pouco mais de 4 mil habitantes segundo o IBGE, ficou abalada com o episódio, que gerou grande repercussão entre os moradores e levou à intervenção das polícias Militar e Civil.
O caso, além de chocar a comunidade, levantou questões sobre religiões, práticas culturais e a necessidade de suporte psicológico e social para lidar com situações de luto e perda.
Segundo relatos de moradores, uma mulher faleceu na quarta-feira (11) devido às complicações de um câncer.
Apesar disso, a família optou por não realizar o velório, acreditando que ela ressuscitaria.
O caso gerou comoção e perplexidade na pequena cidade. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a incredulidade dos habitantes diante da situação. Em uma das gravações, um homem comenta:
O episódio atraiu atenção não apenas da comunidade local, mas também de internautas, que discutem as implicações culturais, emocionais e religiosas de situações como esta.
Investigações em andamento
A Polícia Civil informou que o corpo da mulher não apresenta lesões, e não há indícios de crime ou arrombamento na residência.
As equipes de segurança estiveram no local, no bairro Baixada, na noite de quinta-feira (12), para investigar os fatos e entender as circunstâncias do episódio.
A ocorrência ainda está em aberto e sendo acompanhada pela Polícia Militar. Até o momento, não há novos desdobramentos sobre a resolução do caso, que segue despertando atenção e debate tanto na comunidade local quanto nas redes sociais.
Outro caso envolvendo crença na ressurreição
Um caso semelhante ocorreu em setembro deste ano, quando uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontrou o corpo de uma mulher já em estado de decomposição sendo mantido por sua filha em uma residência na Vila da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Na ocasião, a filha justificou sua decisão afirmando acreditar que a mãe pudesse ressuscitar, revelando uma situação marcada por forte componente emocional e possível dificuldade em lidar com o luto. Assim como o caso de Santa Maria do Salto, o episódio gerou debates sobre questões psicológicas, culturais e religiosas envolvidas em atitudes como essas.