O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi covardemente assassinado com 11 tiros na tarde desta última segunda-feira (26) na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, em frente ao escritório de que era sócio.
A Delegacia de Homicídios investiga o caso. De acordo com as primeiras informações apuradas, o crime trata-se de uma execução. Em uma ação covarde e sem chance da vítima se defender, os criminosos efetuaram mais de 10 vezes contra o advogado.
Vale ressaltar que até a última atualização desta reportagem, os criminosos responsáveis por esse homicído não havia sido idenfificado, bem como preso.
A equipe do Corpo de Bombeiros chegaram a ser acionados, no entanto, o profissional da área jurídica já havia morrido no local. Na mesma avenida aonde aconteceu o crime funciona a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, perto dali, ficam a Defensoria Pública e o Ministério Público.
De acordo com uma testemunha que não quis ser identificado afirmou que os assassinos fugiram em um Gol branco e que o advogado foi chamado pelo nome antes de receber os disparos. O atirador estaria trjando uma touca ninja.
“Eu estava ali do outro lado e comecei a ouvir o barulho de tiro, achei até que fosse descarga de moto, e aí foram mais barulhos, mais de dez disparos de tiros”, diz um rapaz que estava passando na avenida na hora do crime.
“Quando cessaram os disparos, eu vim caminhando da praça para cá, no meio do caminho eu vi que uma pessoa estava saindo em um Gol branco. Chegando aqui no local, me disseram que esse elemento saiu desse Gol branco de touca ninja, efetuou os disparos, o cara caiu no chão, ele deu mais uma sequência, depois ele entrou no carro e foi embora”, adiciona.
A vítima, Rodrigo era sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, com experiência em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil. O profissional se formou em 2005 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e tinha pós-graduação em Direito Civil Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
OAB se pronuncia
Em nota, a OAB-RJ lamentou a morte do excelente profissional e disse que acompanhará as investigações em contato direto com a Secretaria de Segurança Pública do RJ.
“Consternada, a Seccional expressa as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e pede celeridade na apuração deste crime bárbaro”, diz o texto.
A Associação Nacional de Advocacia Criminal (Anacrim) também se pronunciou.
“[Foi um crime] à luz do dia. Não é só um assassinato covarde. É uma afronta. É a certeza da impunidade. Foi feito para afrontar a advocacia, a sociedade. Estou falando com outras associações e a gente exige a apuração”, afirma o criminalista Flávio Fernandes, presidente da Anacrim.
O que se sabe sobre o caso do advogado morto a tiros no Centro do Rio
As primeiras Informações em relação ao homicídio, indicam que crime foi uma execução. A Delegacia de Homicídios apura detalhadamente o caso.
O local do crime também foi próximo ao escritório que Crespo era sócio, o Marinho e Lima Advogados. O escritório é especializado em direito empresarial.
Imagens capturadas por câmeras de segurança, que foram compartilhadas nas redes sociais, flagraram o exato momento em que os disparos começaram e diversos pedestres correm para se proteger.
