Menino pergunta á mãe se vai para o céu minutos antes de mɒrrer afog… Ver mais

A analista de marketing Leilana Morauer, moradora de Rodeio (SC), viveu uma das maiores dores que uma mãe pode enfrentar: a perda de um filho. Em novembro de 2024, seu primogênito, Isaac, de apenas 9 anos, morreu afogado em um acidente trágico que comoveu a cidade e tocou milhares de pessoas nas redes sociais.
A história ganhou ainda mais repercussão após Leilana compartilhar detalhes emocionantes das conversas que teve com o filho poucos dias antes de sua morte.
Segundo ela, Isaac demonstrou uma curiosidade incomum sobre o céu nos dias que antecederam o acidente. Em um desses momentos, o menino perguntou se haveria sushi no céu e se ele poderia brincar lá.
A mãe respondeu com ternura, dizendo acreditar que no céu existiam coisas ainda melhores para comer. A resposta a deixou pensativa, mas Isaac sorriu, satisfeito com a ideia de um lugar feliz e cheio de possibilidades.
O acidente aconteceu enquanto Isaac acompanhava a avó até um rio que fica nos fundos da casa da família.
Em determinado momento, o menino escorregou de uma pedra, caiu na água e foi levado pela correnteza. O desespero tomou conta da família, e as buscas se iniciaram imediatamente. Três dias depois, o corpo do menino foi encontrado a cerca de um quilômetro do local onde havia sido visto pela última vez.
Leilana contou que o filho não costumava se aproximar do rio, mas, por algum motivo, naquele dia resolveu acompanhar a avó.
Na época do acidente, Leilana estava grávida de sete meses de seu segundo filho, Efraim. Lidar com a dor devastadora da perda e, ao mesmo tempo, se preocupar com a saúde do bebê foi um desafio imensurável.
Em entrevista ao portal UOL, ela relatou como o luto se entrelaçou com o medo e a necessidade de manter forças para a nova vida que crescia em seu ventre.
Um dos momentos mais marcantes, segundo ela, foi quando Isaac perguntou, de forma direta: “Mãe, você tem certeza que eu vou para o céu?” A pergunta ecoa até hoje no coração da mãe, como uma mistura de despedida e inocência.
Atualmente, Efraim está com dois meses de vida, e Leilana se dedica a cuidar dele enquanto guarda com carinho as lembranças de Isaac, que descreve como um menino doce, gentil, amoroso e extremamente obediente.
Ao compartilhar sua história nas redes sociais, Leilana recebeu uma onda de solidariedade.
Milhares de pessoas se comoveram com o relato, especialmente com os diálogos profundos e inocentes do filho nos dias anteriores à tragédia. Muitas mães que também enfrentaram perdas semelhantes entraram em contato, oferecendo apoio ou agradecendo por sua coragem em dar voz à dor que tantas vezes é silenciada.
A história de Leilana e Isaac é um testemunho de amor, perda e esperança. Mesmo diante da ausência, o menino continua vivo na memória da família e na emoção de todos que conheceram sua história através das palavras da mãe.
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